DESMENTIDO
DO COLEGA JOAQUIM MOREIRA DA SILVA DO TEOR DO COMUNICADO EMITIDO PELA DIRECÇÃO
DO SMMP EM 20/02/2015 A PROPÓSITO DO “CASO MECO”.
Em comunicado emitido pela
Direcção do SMMwP em 19/02/2015, enviado a todos os sócios do SMMP através de
newsletter, e depois publicado no site do SMMP e no Facebook, os candidatos a
Presidente e a Secretário-Geral da Lista B, Júlio Pina Martins e Teresa Almeida,
foram acusados de prestar informações “absolutamente
falsas e por isso indignas de magistrados do Ministério Público” a diversos
órgãos de comunicação social.
Uma dessas falsas informações
seria a de que a Direcção do SMMP não tinha defendido «o procurador do processo
das mortes do Meco, "atacado publicamente, sem que o sindicato o
defendesse"».
Na verdade, segundo a Direcção do
SMMP, “em tempo devido (meados de Fevereiro de 2014), a Direcção falou com esse
digno procurador da República a quem disponibilizou o apoio que necessitasse e
quando quisesse, bastando para isso que no-lo dissesse. Tal colega nunca solicitou
qualquer tipo de apoio ao sindicato. Logo, nunca poderia a Direcção fazer
qualquer tipo de intervenção pública sobre a sua situação”.
Por esse motivo, foram os
elementos da lista B Júlio Pina Martins e Teresa Almeida acusados de faltar à
verdade, concluindo o comunicado da Direcção que lamentavam “profundamente que
a ambição de poder leve magistrados do
Ministério Público ao caminho da mentira”.
Face ao comunicado em causa da
Direcção, decidiu o ilustre Colega e Procurador da República Joaquim Moreira da
Silva repor a verdade dos factos quanto ao “caso Meco”, enviando, à Direcção do
SMMP e ao colega Pina Martins, o desmentido que abaixo se reproduz, a seu
pedido.
O desmentido em causa só agora é
divulgado por nós, na medida em que aguardámos alguns dias, que a própria
Direcção do SMMP procedesse à sua divulgação, conforme solicitado pelo colega
Moreira da Silva. Em vão.
Assim, passa-se a reproduzir o
mail enviado pelo colega Moreira da Silva sobre o apoio que alegadamente lhe
foi prestado pela Direcção do SMMP durante o “caso Meco”.
Por último e após a sua leitura,
pede-se a todos os colegas, que façam um singelo exercício de comparação, para
concluírem quem é que faltou à verdade, se os colegas da Lista B Pina Martins e
Teresa Almeida, se a Direcção do SMMP, supostamente alheia e imparcial relativamente ao processo eleitoral em curso
e que no entanto, não se tem coibido de o incendiar, como o fez neste caso.
De: <joaquim.c.silva@mpublico.org.pt>
Data: 24/02/2015 20:12
Assunto:
Para: <secretariado@smmp.pt>
Cc: <pinamartins@gmail.com>
Caros Colegas da Direcção do SMMºPº
Acedendo à vossa, repetida, posição (cfr facebook, de
20.02.15) relativamente ao apoio que vos mereci desde que titulei o
"processo do Meco", estendendo-se até à actualidade, isto é desde
JAN/14 a FEV/15, atravessando a fase de Inquérito e chegando à Instrução, não
finda, direi, cristalinamente, que fico estupefacto com o apoio que anunciam
ter prestado desde FEV/14, quando a Investigação estava embrionária, sem
situações que suscitassem, diga-se, então, qualquer reparo.
A única comunicação, informal ou outra, que recebi data de
17.11.14, e surge na sequência de mail meu que consignava, justamente, o meu
mais profundo desapontamento, conforme se intui dos anexos, ora juntos, que
envio para recordar e demonstrar factos.
Mesmo com ataques pessoais, soezes e rasteiros, envolvendo o
meu filho (já em 2015), nunca Vªs Exªs se dignaram, oficiosamente, tomar
posição, s.m.o!
Interpreto da vossa comunicação de 17.11.14, que vai junta,
que se consideraram "parte ilegítima", por falta de iniciativa do
signatário, mas nem uma palavra, ténue ou simbólica, sequer, recebi da vossa
parte.
Valeram-me, creiam, nessa ocasião, a Família e os Amigos, nos
quais incluo, a título individual, os Colegas que me expressaram a
solidariedade, sem carecerem de "autorização", alguns que nem conheço
pessoalmente!
Por fim, direi que não me alimenta qualquer ressabiamento,
que não se harmoniza com o meu carácter, nem quaisquer projectos ou
"agendas pessoais", que não a reposição do bom nome, pessoal e
funcional, que, manchado que foi, será exigido em sede própria, com mandatário
fora dessa estrutura, por coerência e dignidade, indeclináveis.
Quanto às eleições, devo dizer que não me afectam nem
justificam este escrito, apenas vos rogo que publicitem esta posição, que sendo
a genuina e verdadeira, merece a divulgação, como reparo mínimo.
Saudações!
Moreira da Silva
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